Foi sem querer. Ou não…

Dias atrás, Helena pisou na mão do irmão. Claramente foi sem querer, uma distração. Ele começou a chorar, resmungar, não por ter doído, aparentemente, mas pelo susto.

Eliza, a tia de alma e coração que eles mais gostam, disse:

“Calma, Heitor, a Helena pisou sem querer. Já passou. Foi sem querer, né Helena?”.

“Não foi não”, responde a caçula.

 

FIM

Moedas, cofrinhos e economia…

E antes de ir à escola dias atrás, Heitor entra no carro da mamãe, bate a cabeça no teto e cai a luz interna do veículo. Não conseguimos colocar de volta. Tivemos de tirar. Brinquei que carro estava desmontando. Eis que ele solta:

“Mamãe, compra outro carro”.

“Mamãe não tem dinheiro, filho”, diz a mamãe.

E ele prontamente responde: “Pega as moedas do meu cofrinho. Eu dou pra você”

Antes que eu me derrete-se completamente, a caçula completa, com a voz rouca que só ela tem:

“eu também mamãe. Pode pegar minhas moedas”, cravou.

Quando a mamãe estava emocionalmente feliz, quase chorando, vem o arremate:

“Pode dar meu pai também, e compra outro carro”

🙂

FIM